Amo-te.
O libelo,
tua fragrância,
teu aspergido fragor
que se despede
num: até já.
E o desejo é libélula
Desa-sso-sse-ga-da
que se escapa
nas fissuras;
nas da teia leve
que enreda
o meu suspiro.
Nós poetas, escrevemos para que vós outros vivam.
Nós poetas, somos interlocutores do desejo.
Nós poetas, ardemos no ígneo propósito do despropósito.
Nós poetas, somos aljava de sementes em brasa, para que os caminhos em cinza, vos façam brotar, vós, viventes.
Nós poetas, descarnamos para que o osso seja a vossa carne.
Nós poetas, desvivemos ao desbarato, para que o tacto que nos deixou reféns dos dedos, seja conto de trovador nos vossos pedidos.
Nós poetas adornamos a vida de inexistência, inundando a vossa de existência.
Guilherme Gomes
. Matéria
. Jonathan Livingston Seagu...
. Wasabi, a coisa verde que...
. Sofrer
. ensaio(8)
. citações(7)
. crónica(6)
. apontamento(3)
. dissertação(3)
. poema(2)
. video(2)
. conto(1)