É desnecessário que nos recordem da efemeridade que é estar preso à vida, pois libertos, desse umbilical elo que é existir em devir, consolidamos, paulatinamente, viveres que nos ensinam, nos adjudicam e instruem, porquanto as peripécias e elucubrações ocorrem. Faltou-me o pé, senti falta de ar, afrontei-me, temi, receei - terminologia cabal no que toca a existir e persistir na senda humana que é conquistar cada dia. Ontem vi um filme que fendeu fundo no que concerne estas concepções genesíacas. O que é tudo isto? O que é estar vivo? - as questões em si parecem destoadas, pueris, e no entanto, a despeito do gesto blasé que o leitor possa incitar, o que é certo, ou certa, é em rigor, a perenidade da sua pertinência. Este é um filme que marca justamente por isso. Não propõe, ou se o faz, dá pelo menos margem a uma dada hermenêutica. Estar vivo é também o privilégio não compreender, de não o compreender, esse feneómeno de ser. Deixar de ser, partir, abandonar a existência, pode, apesar de reincidentemente, propalar inefáveis perguntas, que, no caso de "A Árvore da Vida", nos fazem remontar aos mais primevos sentimentos geodésicos.
. Matéria
. Jonathan Livingston Seagu...
. Wasabi, a coisa verde que...
. Sofrer
. ensaio(8)
. citações(7)
. crónica(6)
. apontamento(3)
. dissertação(3)
. poema(2)
. video(2)
. conto(1)