Sinto-me salutarmente só. Sou um retalho de uma qualquer equipagem destroçada na intempérie. Derivo, insone, errante. Extenuado, cedo à força da maré, rescindo a tenacidade e a vontade de me insurgir. Entrego-me ao capricho da Providência. Não espero mais nem menos do que não soube esperar…aguardo…desvegeto: docemente. Desvelo improferidas anódinas de descanso calmo. Os dias no oceano dos homens são esparsos e dilatados. Ao cabo de alguns dias de naufrágio, luz e trevas imiscuem-se numa concupiscência carnal e perdemos o fio das horas. A engrenagem mecânico-biológica que rege o siflar do tempo ensopa-se de sargaço e emperra – gira em falso. Parei no tempo, mas ele nunca o soube. Posso apenas adivinhar pelo estado degenerado e pútrido do meu semblante, que, de facto, esta ilha acontecimental deve algo ao tempo e se desenrola. No entanto, sou o episódio entre o passo desta romancista causalidade, que aguarda desenlace.
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